Mais de duas mil crianças, das cerca de onze mil que vivem em instituições em Portugal, estão em condições legais para serem adoptadas, segundo dados oficiais a que a agência Lusa teve acesso.
O cruzamento de dados das listas nacionais de adopção, em funcionamento desde 1 de Junho de 2006, permite apurar com regularidade a situação da adopção em Portugal, quer quanto ao número de crianças quer quanto ao número de candidatos aptos para iniciar um processo.
Os números manifestam as preferências
Em Março, 2.154 crianças estavam em situação de adoptabilidade, a maioria com idades compreendidas entre os zero e os 10 anos.
Deste total, 811 têm adopção decretada, 626 estão em fase de pré-adopção, 554 aguardam proposta de candidato, 101 estão em vias de integração no seio familiar e 34 estão com alteração do projecto de vida.
Ainda segundo os mesmos dados, dessas 2.154 crianças, 579 têm até três anos, 560 têm entre os quatro e os seis anos, 554 entre os sete e os dez anos, 398 entre os onze e os quinze anos e 63 têm mais de 15 anos.
Já quanto aos candidatos, as listas revelam que existem 2.541 seleccionados e 2.466 a aguardar resposta, preferindo a maioria crianças caucasianas (2.102).
Os números indicam ainda que 2.396 candidatos manifestam a preferência por crianças até aos três anos e 1.296 gostariam de adoptar crianças entre os quatro e os seis anos.
Quanto à preferência por sexos, 699 candidatos gostariam de adoptar meninas e 225 rapazes.
Do total de candidatos à adopção, 10 manifestam vontade de adoptar uma das 103 crianças com deficiência a viver em instituições com condições para serem adoptadas, enquanto outros quatro não colocam obstáculos à adopção de uma das 112 com problemas de saúde graves.
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A burocracia no nosso país em relação à adopção é lamentável. Quando um casal se disponibiliza a adoptar uma criança é sempre confrontado com entraves que atrasam todo o processo.
ResponderEliminarAssuntos verdadeiramente importantes passam completamente ao lado...
Podiam elucidar mais sobre todo o processo de adopção.
Continuem o trabalho.
João Paulo